31.7.08

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Três anos sem fumar.

30.7.08

It's A Sight To Be Hold

Reparo nas mãos de toda a gente (e decoro-as).

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<3

A tecnologia ao serviço do coração ou, mais concretamente, Hybrid Medical Animation. A conferir:


1. The Glass Heart. (é favor fazer uso do slider)
2. Heart Animation With Blood Flow.

27.7.08

Reflexos


Limonete por ana c.

26.7.08

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25.7.08

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A chuva soltou as bestas. E as bestas, honrando o nome, fazem do coração a arena para a digladiação.

24.7.08

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Chamamento por telemóvel? 9666*****. Porque só uma terça parte da minha identidade é diabólica, sendo que a outra é divina.

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Quando um homem se atira a uma mulher, convém que saia do Audi primeiro, para evitar atropelá-la.

[Menina Limão na Avenida Vastulec]

Photobucket


Existencialista, qem? Eu?

22.7.08

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O inferno são os outros? E os pardais o que são?

Lorenz, o pardal.

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Aviso à comunidade: a partir de hoje não permito feeds.

21.7.08

Mistery over mind

Diane Cluck — Just As I Should Be


I'm not who you think I am
I'm not so good
I'm not so bad
I'm just as I should be
(...)

I'm standing on the planet that I came from
the only way I've ever known to come from


Foi há coisa de um mês que ouvi esta música ao vivo, a minha preferida do concerto da Diane no Mercado Negro.

O picheleiro fetichista, II

Tocam-me à campainha, a que está do lado da porta. Estou a dormir, levanto-me cambaleando, visto uns calções curtos e um top de alças. É novamente o picheleiro. Ocorre-me que não estou vestida o suficiente para um picheleiro. Desta vez vem arranjar-me a sanita. Estão sempre a soltar-se-lhe os parafusos (como a mim), não oferece estabilidade (como eu). [À terceira comparação com uma sanita, talvez o melhor seja fazer uso da banheira e cortar os pulsos] O tipo vai fazer o seu trabalho e a dada altura chama-me.

— Não se importa de se sentar na sanita?
— Desculpe? Não acha que está a passar das marcas, seu porco fetichista?

Claro que não disse nada. Sentei-me na sanita, como uma menina bem comportada. Depois, abanei-me, para confirmar que era só eu que abanava e não a sanita. Está tudo bem. Está tudo bem, o caralhinho. Primeiro, conta-me o tempo do banho. Agora, vê-me na sanita. Passou da imaginação à concretização com uma pinta de mestre. Mas que mundo é este, foda-se?

O Ciúme

Ciumento, sofro quatro vezes: porque sou ciumento, porque me censuro de o ser, porque temo que o meu ciúme fira o outro, porque me deixo submeter a uma banalidade: sofro por ser exclusivista, agressivo, louco e vulgar.

Roland Barthes, Fragmentos de Um Discurso Amoroso, Edições 70

20.7.08

You can't survive on ice cream


© Menina Limão, Pagan Poetry


Quero
filosofia ao pequeno-almoço


ficção ao almoço


uma foda ao jantar
(apontamento poético)

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19.7.08

Tese

Uma tese de doutoramento é bem capaz de ser uma frigideira para miolos. Se tiver um design avançado, é accionada pelo calor ambiente (quanto mais alta a temperatura, melhor a fritura). Ideal para o Verão: adquira já a sua!

17.7.08

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Guimarães, 18 de Julho de 2008

Um reencontro: The National, Centro Cultural Vila Flor.

A Lúdica & A Louca [jogam ao stop]

— Objectos?
— Novelo.
— Naifa.


(…)


— Objectos?
— Bola.
— Bisturi.
— Fogo, és complexa.

Os bichos do mato também são nossos amigos

– Nós temos um feitio fodido. Nunca vamos ser felizes. Sabes isso, não sabes?

15.7.08

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Há dois meses que ambicionava contribuir para a série do livreiro enquanto profissão que repousa entre a espada e a parede:



– Boa tarde. Gostaria de saber se têm o novo livro do Julian Barnes, A Menina Limão.
– (S
ilêncio) Estás a gozar.

Alive? A tradição já não é o que era

A Internacional teve o patrocínio da Optimus.

Alive?

Pergunta — Qual é o antídoto para o concerto de uns Rage Against The Machine moribundos?
Resposta — Ouvir, no regresso a casa, What Are All These Bands So Angry About?, Sparks.*



[*momento patrocinado pelas colunas do popó do Cavalheiro.]

Alive? Death To Everyone

Se eu quisesse falar do público que não assistiu ao concerto dos Spiritualized, ainda que estivesse presente, teria de classificar milhares de pessoas menos dez — daria muito trabalho.


(Tenho cada vez menos paciência para festivais. Sou pela música. Tudo o resto é paisagem a abater.)

9.7.08

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Com licença. Vou ali sentir-me Alive por um dia. Vou ali fazer o percurso do eléctrico 28. Vou ali apaixonar-me na Cinemateca. Vou ali ao Bairro Alto. Vou ali dar um beijinho quentinho na bochecha do meu bicho do mato. Vou ali conhecer pessoas e rever outras. Ali é que se está bem.



(Conheço mal Spiritualized. Shame on me. Nas últimas horas tratei de tentar colmatar a falha, ouvindo de rajada os vários álbuns. Só que não consigo passar desta música. De repente, por causa dela, é a banda que mais me apetece encontrar em palco. Because all i want in life is a little love to take the pain away)

8.7.08

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7.7.08

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5.7.08

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Passar pelas brasas. O céu da minha boca é um inferno.

espiral de provincianismos

O Porto está, não haja dúvidas, muito doente. Para explicar este estertor, é útil continuar a acreditar que a cidade é enjeitada pelo poder central, o que, ainda por cima, não é nenhuma mentira. Mas, se é verdade que há muita gente, e se calhar gente a mais, que se conforma, que desistiu, que já não resiste, que desapareceu e “já não quer saber”, também é inegável que o pior sintoma desta decadência é a insuportável maledicência que, com tiques de snobeira chique e de bom-tom, ou de pós-modernismo diletante e niilista, anima os mais variados salões. E, não sendo eu, caro leitor, um “bem-dizente” habitual, não resisto a confessar-lhe que este é um sintoma tangível de que somos, cada vez mais, uma cidade pequena, que caminha para a irrelevância. E isso, por muito que nos custe, acontece também, e principalmente, por nossa culpa.


rui moreira, presidente da associação comercial do portocaderno do porto. público 22.junho.08

post surripiado ao apeloeh ou a possibilidade de uma ilha

4.7.08

hei-de lá chegar e sem barriga*

5 anos. A excelência deve ser um fardo pesado. Enfia a cabeça no Atlântico, para ver se arrefece.**


*dado fictício até prova em contrário
**desejo real

Os concertos da minha vida (até mais ver)

Arcade Fire, Paredes de Coura, 2005



Joanna Newsom, Theatro Circo, 2007

(sim, sou eu na metade que falta)


Scout Niblett, Mercado Negro, 2008

© Luís Oliveira Santos


Pixies, Paredes de Coura, 2005



The National, Paredes de Coura, 2005







CocoRosie, Paredes de Coura, 2004



Feist, Hard Club, 2005

© Menina Limão


Dites 34, Teatro Aveirense, 2007*

*não o escolho pela música nem pelo concerto. Há grupos de tradfolk que aprecio muito mais. Mas foi o meu primeiro baile, ao qual fui sem saber ao que ia, e mudou (uma pequena mas significativa parte d)a minha vida.

Semana histórica (e outras actualizações)

26 de Maio – CocoRosie & Rio en Medio (Coimbra)
27 de Maio – Animal Collective (Porto)
28 de Maio – Cat Power (Porto)*
29 de Maio – Scout Niblett (Aveiro)
30 de Maio – Young Marble Giants & Vampire Weekend (Porto)**
[31 de Maio – Deolinda (Porto)]


*tanto hesitei que não arranjei bilhete. Continuo, no entanto, a fazer de conta que tive direito a uma semana inteirinha de concertos.


**YMG foi como estar a ouvir o cd em casa, só que em casa estava-se melhor, ainda se bebia qualquer coisa e não se ouviam disparates de quem não tem a mínima aptidão para a comunicação com o público. A noite ficou marcada pelo 1º Encontro Nacional de Bloggers Espectaculares – com conhecimentos imprevistos pelo meio.

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8 de Junho – Dirty Projectors (Porto)
9 de Junho – Manel Cruz & Tenaz (2º aniversário do Mercado Negro, Aveiro)
10 de Junho – Feist (Porto)
12 de Junho – Enon (Porto)
14 de Junho – EmBRUN (Porto)
26 de Junho – Diane Cluck (Aveiro)
28 de Junho – Diane Cluck (Porto)

Scout Niblett aos pedaços cremosos


Depois do concerto, a ver vídeos do Michael Jackson a dançar enquanto puto.



A Scout leva a família nos dedos: cada anel pertencera a um familiar diferente.



Os sapatos da Capuchinho.



A desenhar de memória o rosto de um amigo.



Eis a novíssima aquisição: uma saca tipicamente aveirense (?), que lhe dava um ar cómico. Anda pelo mundo com Portugal ao peito. É bonito. Ao peito leva sempre também as chaves do carro (segundo elemento cómico). Impossível não adorá-la.

Então e a Scout Niblett no Mercado Negro?

Um dos concertos da minha vida.


© Luís Oliveira Santos, fotógrafo do Mercado Negro e além-fronteiras


Poucos minutos depois de nos sentarmos à mesa para jantar, a Scout abre um pão a meio, retira-lhe o miolo e coloca-o debaixo do lábio superior, obtendo o mesmo efeito dos dentes postiços que usa no vídeo do tema Kiss. Vêem como eu fico transfigurada?, pergunta-nos. Entre risos e a admiração de a ver realmente transfigurada e perfeitamente descontraída quanto a isso, dissiparam-se quaisquer dúvidas quanto à qualidade do convívio: a Scout era um pouco louca, sim, mas muito acessível. Bem menos receptiva à música alheia do que eu suporia, queixou-se de já não se fazerem canções de amor, o que, em parte, eu compreendo. Valoriza a emoção em estado bruto e despreza a intelectualização, a ironia, o calculismo – é puro e duro e cru ou não é. Contou-nos, numa conversa já fora de horas, como precisa de se entregar emocionalmente a cada música cantada, de como necessita sentir-se dentro da mesma, com a intensidade de quem exorciza algo em tempo real. Que fique, então, claro: se o concerto de Lisboa sofreu com o cansaço de que a Scout foi vítima, o motivo é tão somente este: a sua incapacidade de vencer uma fadiga que se vinga na voz e que lhe impossibilita essa entrega essencial. No Mercado Negro, felizmente, tivemos direito a uma Scout divertida, calorosa e intensa. Melhor: tivemos mesmo direito a um concerto perfeito.


No Scrubs – “a” pérola: uma versão do tema das TLC.



Kiss – não a tocou em Lisboa, devido ao cansaço. Este vídeo captou um dos momentos mais divertidos e de maior interacção com o público.



Wolfie – canção com que terminou o concerto e onde se vê uma espécie de continuação da diversão captada no vídeo anterior.



Miss My Lion – numa versão rock/a puta da loucura.



Let Thine Heart Be Warned



Wet Road



© Luís Oliveira Santos

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identidade corporativa. duas metades de um limão fazem uma menina.

3.7.08

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2.7.08

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Ser cool é mandar a família para o Algarve sob o pretexto de ter de trabalhar e entretanto ir passear para Lisboa.

1.7.08

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