16.6.08

O picheleiro e a mulher só – a história do costume (ou nem por isso)

Hoje de manhã tocaram-me à campainha, a que está do lado da porta. Era o picheleiro. Queria ver se a minha banca funcionava bem, porque parece que as dos dois vizinhos imediatamente acima estão em guerra. Tendo confirmado a neutralidade dos meus equipamentos, quando está prestes a sair, diz-me: sou capaz de ter de voltar, menina. Respondi-lhe que ia naquele momento tomar banho, informação que me deixou atrapalhada. Não se preocupe, não devo precisar de voltar.

Estou a vestir-me, depois do banho tomado, e tocam-me de novo à campainha. Diz-me o picheleiro: esperei até deixar de ouvir o depósito de água. Simpático da sua parte, retribuir com a sua vez de informação a mais.