21.7.08

O Ciúme

Ciumento, sofro quatro vezes: porque sou ciumento, porque me censuro de o ser, porque temo que o meu ciúme fira o outro, porque me deixo submeter a uma banalidade: sofro por ser exclusivista, agressivo, louco e vulgar.

Roland Barthes, Fragmentos de Um Discurso Amoroso, Edições 70