31.10.12

Pessoas do meu sitemeter, x

«merdas fixes»
[melhor pesquisa de sempre?]

30.10.12

Meu mal é ver que eu vou bem
Ornatos Violeta, Tanque

Quem diria que um dia voltava a ♫

Hoje, vou voltar a ter 15 anos. Ou antes, fazer o que não fiz aos 15 anos. Na cidade certa, com aquela comoçãozinha de vida que já lá vai.

29.10.12

God bless the internet

[comentário a este vídeo.]

28.10.12

Sissy



As duas manas mais super assim juntinhas dá nisto de não haver coolness que aguente (coisa que já sabíamos das Warpaint). É bom e lindo e sexy e power to the Sissy, ámen.

Sissy = Shannyn Sossamon + Jennifer Lindberg + Jennifer Furches 
I Wish That, realizado por Shannyn Sossamon

But I'm repeating myself

27.10.12

Girl in a coma (whistle low)



Nem sonho, nem sono: ao quarto dia, a insónia. Insónia durante a qual se ouviu, não se sabe se da rua, se duma casa vizinha, um obscurecido iluminado repetir o mítico assobio de Elle Driver, aquele que pairou sobre o coma profundo de Beatrix Kiddo, a.k.a. The Bride. The plot thickens. Não se vê um palmo à frente do nariz com tanta teia de aranha.

26.10.12

Dream a little dream

© coquinete 

Pelo terceiro dia consecutivo, o mesmo sonho incompreensível: sou médica, trabalho num hospital e uso collants por baixo das calças, aparentemente a coisa que vai salvar este país. Acordar tem sido assim: o mesmo histérico ponto de interrogação a pairar sobre a minha cabeça. Collants por baixo das calças... a coisa que vai salvar este país... Não tenho resposta para este nível de whatthefuckness.

25.10.12

Farta desta conversa

Taxista meets Limão:

 A menina não é de cá, pois não?
 Não, sou do Porto.
 E detesta Lisboa, não é?
 Não, gosto muito.

E depois põe-se a falar mal do Porto.

Pessoas do meu sitemeter, ix

«o homem que nunca sorri»
:)

24.10.12

3º frente, aparição



Aquele momento em que estás a aspirar debaixo da mesa e pensas «estou para aqui a mostrar o rego com a janela aberta e se estiverem vizinhos à varanda vêem-me, mas que se lixe, vejam o meu rego à vontade, quero lá saber» e depois levantas-te e vês o vizinho do último andar, na marquise, parado, a olhar para ti. E queres morrer.

23.10.12

Katie, dear, what about, like

Newly single city gal Katie Holmes, who lives in swinging Chelsea and rides the IND line, is definitely on the market for a fella, but she's got one new rule: No more actors! She's dated and married 'em in the past of coure, but it's never worked out. So she's thinking she'll try a new angle: artists. She's being brought around town to various art galleries by her partner at the dressmaking business she's got cooking, Jeanne Yang. This Yang character thinks Katie would do well with a nice "unassuming artist," which is sort of a strange thing to say, because most artists are not exactly "unassuming" or even, y'know, stable type people. Plenty are! Certainly plenty are. But saying "No, I'm not going to date another actor, it never works" and then going to artists? Katie, dear, what about, like, an accountant. And I don't mean some flashy accountant (ha, does such a thing exist?) who works with lots of money and rolls with the finance crowd. I mean an accountant named Stanley with a stack of papers in a musty office in Astoria who mostly works with little old ladies. That seems like a right-sized change of pace.

Richard Lawson, The Atlantic Wire

Refrão.

É a minha vida. É agora ou nunca.

22.10.12

A Noite e o Riso e os fenómenos

A propósito do post anterior, dizem-me: admiro quem consegue citar um excerto disto. Eu, se tentasse, acabaria a citar o livro todo. 

A verdade é que poderia ter sido eu a dizê-lo. Foi a primeira vez que desisti de sublinhar um livro. Foi logo ao primeiro capítulo que percebi que teria de o sublinhar todo, parágrafo a parágrafo. Nunca me tinha acontecido (e eu já sublinhei vários livros quase completamente). Ainda assim, abri uma excepção. Era importante falar-vos de coçar os tomates.

e o Riso

Tendo aprendido que coçar-se entre as pernas é sintoma de masculinidade (porque não havia macho humano adulto por mim visto que o não fizesse, pensativamente) lancei dedos a tal gesto para impressionar a minha tia, mas ela não gostou.

 Nuno Bragança, A Noite e o Riso, Publicações Dom Quixote

A Noite



             Estou num lugar para lá de maravilhoso.

Crianças

Um casal na Ler Devagar. Passa uma criança e diz «xau, cocó!» e o casal fica dois minutos a discutir a qual dos dois o cumprimento se dirigiria.

21.10.12

I will shed no tear



O meu último passatempo preferido é ouvir esta música com lágrimas gordas a rolar que nem umas desalmadas. Vais dizer que não tem piada.

17.10.12

You're the lucky ones

© Lukasz Wierzbowski 


And if you're still breathing, you're the lucky ones.
'Cause most of us are heaving through corrupted lungs.
Setting fire to our insides for fun
Collecting names of the lovers that went wrong
The lovers that went wrong.

(...)

And if you're still bleeding, you're the lucky ones.
'Cause most of our feelings, they are dead and they are gone.
We're setting fire to our insides for fun.
Collecting pictures from the flood that wrecked our home
It was a flood that wrecked this home.

(...)

And if you're in love, then you are the lucky one,
'Cause most of us are bitter over someone.
Setting fire to our insides for fun,
To distract our hearts from ever missing them.
But I'm forever missing him.

Daughter, Youth

16.10.12

There you go

– Se não fossem as redes sociais, eu tinha boa opinião de mim própria.
– Uma excelente frase para meteres numa rede social.

Olha, Mãe!


 

Estou no Ípsilon!

(E no Expresso também, diz ela.)

11.10.12

ARCHIGRAM – Experimental Architecture 1961 – 1974

© Menina Limão 


Meti a colher em mais uma exposição, por causa das merdas. 
Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura, here I come

ARCHIGRAM – Experimental Architecture 1961 – 1974 inaugura este sábado, dia 13 de Outubro, às 18h30, claro está, em Guimarães. Toda a comunicação gráfica da exposição é da minha autoria: logótipo da iniciativa (a partir do logótipo dos Archigram), cartaz, convite, telão, painéis em vinil, meia dúzia de placas informativas, folha de sala e cenas. Para já, ficam com o cartaz e com o convite. Para verem o resto, têm de se pôr na alheta, ali para os lados do Palácio Vila Flor. Encontrarão tudo bonitão a troco de 2€.

 
  © Menina Limão 


No centro do programa "Sob o signo dos Archigram", um convite irrecusável: "Archigram – Experimental Architecture 1961-1974", a exposição concebida pelos próprios The Archigram Archives que traça uma extensa retrospectiva daquele que foi um dos mais marcantes colectivos da história da arquitectura contemporânea, questionando e desconcertando a cidade, a relação entre arquitectura e tecnologia e entre tecnologia e corpo, e fazendo-o de modo radical – incluindo na forma, permanecendo até hoje inconfundível o universo visual dos Archigram. Tendo sido sempre um território que valorizava claramente mais a pergunta do que a resposta, e rasgando caminhos verdadeiramente multidisciplinares, não surpreende que a obra dos Archigram tenha perpetuado até hoje a sua influência onde ela é menos visível e mais decisiva – não nas formas mas nas ideias que as formas traduzem. 

Veículo ideal para a discussão sobre as novas realidades urbanas e sobre a arquitectura na sua dimensão mais experimental, discutindo metodologias, afectando percepções e comportando sempre uma ideia de futuro, a obra que aqui se expõe – num conjunto avassalador de desenhos e maquetes originais, material multimédia ou exemplares das célebres publicações com que os Archigram provocaram o tecido académico da altura – é o ponto de partida para uma verdadeira viagem por um dos mais extraordinários processos de reflexão que a arquitectura já conheceu sobre os seus próprios fundamentos e limites. E daí ser um percurso sobre possibilidades e não sobre construção de um novo futuro. Daí apontar-se a uma arquitectura e a processos nómadas, adaptáveis, episódicos e tantas vezes refundadores. Passados mais de quarenta anos desde a separação do grupo, os Archigram continuam a lembrar-nos da função incendiária da arquitectura. É o que aqui se celebra.

10.10.12

A silent devotion, I know you know what I mean




Well closer to God is the one who's in love, disse-o tantas vezes Damien Rice, e ninguém o compreendeu tão bem quanto The xx. O que há de mais íntimo e incomunicável nisto de nos apaixonarmos está aqui, em verso, respiração e batimento cardíaco, e eu desafio qualquer alminha sobredotada para a poesia, tratado filosófico ou bruxaria a tentar o milagre. É a (minha) música do ano. Digamos que também ela está muito próxima de Deus.

You move through the room
Like breathing was easy
If someone believed me
They would be
As in love with you as I am

9.10.12

Pessoas do meu sitemeter, ix

«menina limao praia»

[I see what you did there.]

O que a noite mostra de dia não se vê




A Oito Magazine é uma revista de fotografia portuguesa (online) com muito bom aspecto. A 5ª edição, sob o tema O QUE A NOITE MOSTRA DE DIA NÃO SE VÊ, conta com a minha participação. Contém inéditos (olha que bem que isto soa) e a capa (olha que boa surpresa) é minha. Podem folheá-la aqui.


cargo // facebook // edição #5

Antes & (5 minutos) Depois












© Menina Limão
5 de Outubro de 2012

8.10.12

Declaration of War

© Lukasz Wierzbowski 

E quem nunca se auto-boicotou que atire a primeira rede.

Clermont-Ferrand







Ma Nuit chez Maud (1969), Eric Rohmer

7.10.12

Moscovo

ANDREI Em Moscovo, sento-me numa sala enorme de um restaurante, não conheço ninguém, ninguém me conhece, e mesmo assim não me sinto estranho. Mas aqui, conheço toda a gente, toda a gente me conhece, mas sinto-me um estranho, um estranho. Estranho e sozinho.
____________

IRINA (…) Meu Deus do céu, sonho todas as noites com Moscovo, é como se estivesse louca, completamente louca. (Ri-se.) (…)
____________

MACHA Feliz daquele que não nota se é Verão ou Inverno. Quer-me parecer que, se estivesse em Moscovo, não prestava atenção ao clima…



Três Irmãs, Anton Tchékhov, trad. Nina Guerra e Filipe Guerra, Assírio e Alvim

Lisboa

© ∞∞∞ 


Acho que te via mais vezes quando estavas no Porto do que agora que vives em Lisboa.

O meu plano não era vir para a capital aprimorar as minhas qualidades de bicho do mato, mas os tradutores de desejos, que trabalham para o Grande Escritor de Desígnios, puseram-se a ver a Coppola e, em vez de uma vida à discrição, saíram-se com esta da vida discreta. Desculpa esfarrapada por desculpa esfarrapada, é o que temos.

4.10.12

We might die from medication, but we sure killed all the pain

And I know you have a heavy heart 
I can feel it when we kiss 
So many men stronger than me 
have thrown their backs out trying to lift it

Bright Eyes, Lua

1.10.12

Long way, back


© Menina Limão, 2010


© Sérgio, 2012

Se eu fosse um vídeo #15