ANDREI Em Moscovo, sento-me numa sala enorme de um restaurante, não conheço ninguém, ninguém me conhece, e mesmo assim não me sinto estranho. Mas aqui, conheço toda a gente, toda a gente me conhece, mas sinto-me um estranho, um estranho. Estranho e sozinho.
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IRINA (…) Meu Deus do céu, sonho todas as noites com Moscovo, é como se estivesse louca, completamente louca. (Ri-se.) (…)
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MACHA Feliz daquele que não nota se é Verão ou Inverno. Quer-me parecer que, se estivesse em Moscovo, não prestava atenção ao clima…
Três Irmãs, Anton Tchékhov, trad. Nina Guerra e Filipe Guerra, Assírio e Alvim