28.2.08

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27.2.08

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26.2.08

Zidane - Um Retrato do Século XXI




Em exibição no cineclube de aveiro/cinema oita de 28 de Fevereiro a 3 de Março.

25.2.08

Pôr a conversa em dia.

– Fala-me de coisas.
– Não me apetece falar do gajo.
– Não precisas. Fala só do que te apetece. Fala-me do outro gajo.
– Que gajo?
– Do trabalho.
– Foda-se!
– Pronto, pronto. A vida lá em casa?
– Foda-se!
– E se aumentássemos o volume do Richard Hawley e não falássemos?
– Boa. Põe aí a Lady Solitude.

time ain't gonna cure you honey, time's just gonna hit on you

2008 é um número tão redondo e eu sou um caso tão bicudo.

24.2.08

do entendimento silencioso entre amigas

Quando, findo o concerto do Richard Hawley, me estende a mão com uma garrafa de água e me diz: queres restitui-la?

23.2.08

Lady Solitude




Wake in the morning feelin' low.
I don't sleep at night.
Oh you've broken my heart,
you dark moonlight.

I see a rainbow.
I don't know where it goes.
Going to follow my dreams.
Oh someday baby.
They're gonna shine for me.

And I'm leaving Lady Solitude behind me.
You understand.
Yes I'm leaving Lady Solitude behind me.
You understand.

I know the story, I know how it goes.
You've broken into my soul.
But you won't take it out on me no more.

I hear a whistle blowin', moanin' low,
as I ride that train.
Well you never wrote a letter.
You hurt your man again.

I'm leaving Lady Solitude behind me.
You understand.
Yes I'm leaving Lady Solitude behind me.
You understand.
I'm leaving Lady Solitude behind me.
You understand.

There's a river flowing.
Away from my door.
Think I'll sail away.
Oh and one day baby,
I will feel no pain.

Think it's raining in my soul.
Flowin' from my eyes.
Think this morning will see us
say our last goodbyes.

I'm leaving Lady Solitude behind me.
You understand.
Yes I'm leaving Lady Solitude behind me
.You understand.
Yeah I'm leaving Lady Solitude behind me.
You understand.

20.2.08

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Os Idiotas



Em exibição no cineclube de aveiro/cinema oita de 21 a 25 de Fevereiro.
design: menina limão.

Sobre o concerto dos Raveonettes no Theatro Circo (ou não tanto assim)

A rapariga que saiu disparada das cadeiras do Theatro Circo e revolveu a 200 km/h as partículas de pó que até ali descansavam quais sornas no ar, e a quem Sharin Foo muito acertadamente apelidou de little animal, é quem me apetece verdadeiramente homenagear hoje. Porque eu, apesar de estar mortinha por ir dançar, nunca teria tido coragem de me juntar à comitiva se não fosse ela a tomar a iniciativa.

De resto, os Raveonettes são os maiores e compensaram em intensidade o que faltou em duração.

19.2.08

The sadness is mine


© Tender Letters


Vejo a forma como se mantém intacta pelas estações, como escarnece das árvores que se renovam. A minha tristeza não se atira ao chão como as folhas, não se despega da pele quando tomo banho. Soube-lhe o travo desde o início, veio traindo a saliva ao primeiro beijo.


The sadness is mine
It’s why you're not healing me
Ryan Adams

I think we're gonna be in trouble tonight




The Raveonettes no Theatro Circo, hoje.

18.2.08

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They want to play hearts (twice)

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Wulffmorgenthaler

15.2.08

eu sei onde é que metade da blogosfera fixe vai estar no próximo sábado:

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Preço normal 10,00€
Preço estudante e sénior 8,00€
Preço Amigo/a TAGV 5,00€



Há também uma after-party no Salão Brazil e uma conversa aberta ao público intitulada "Os territórios indie e as suas fronteiras".


Convidados: valter hugo mãe - escritor, editor, bloguer, vencedor do prémio Saramago de 2007 -, João Bonifácio (do Y - jornal 'Público'), Rodrigo Cardoso ('lead manager' da Borland) e Rita Moreira (voz da Oxigénio). A moderação da coisa vai ser da responsabilidade do Pedro Sousa e da Carla Lopes (ambos da organização do evento). A conversa acontecerá às 15 horas, no dia do concerto, no Foyer do Teatro Gil Vicente.


Descrição dos músicos e vídeos respectivos no blog das meninas e moças, cachopas e gaijas, de onde retirei a informação.

14.2.08

Libido




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© Erica Shires

13.2.08

O Sabor da Melancia

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Em exibição no cineclube de aveiro/cinema oita de14 a 18 de fevereiro.
design: menina limão.

12.2.08

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Gente em apertos nem se aproxima de locais como livrarias e tenta abstrair-se da doçaria que adorna as prateleiras.

E, no entanto, gente em apertos traz para casa:

A Mulher Comestível, de Margaret Atwood
Lamentos da Vida, de Dorothy Parker
Um Mover de Mão, de Vasco Gato
Os Piratas, de Gilles Lapouge


Quem não tem dinheiro não tem vícios. É assim que se anunciam concertos com uma certa histeria para depois ficar em casa. Ebony Bones? Balanescu Quartet? Nada. Fica-se a morder a língua.

11.2.08

Os filmes de 2007








Luzes no Crepúsculo
Paranoid Park
Death Proof
Lady Chatterley
Control
Bug
Inland Empire
Climas
Fay Grim
Planet Terror
As Cartas de Iwo Jima
Promessas Perigosas
Half Nelson

A desilusão do ano
Estrela Solitária

Bónus
Dead Man
Blush (de Wim Wandekeybus)


Os memoráveis do ano passado vistos este ano
Shortbus
A Ciência dos Sonhos

Limão põe mais um ovo

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A agenda cultural de Fevereiro do Mercado Negro já anda aí pelas ruas, pelas casas, pelos montes, tudo lugares muito cool, em Aveiro, Porto e Coimbra (no Porto já só se encontram na Maria Vai Com As Outras e talvez no Gato Vadio).


A preguiça dá-me para substituir a fotografia da agenda impressa pela imagem da capa na fase de desenho. Façam uso da imaginação: a impressão é em papel craft.


Design da agenda [na imagem, apenas o desenho da capa]: Menina Limão.

9.2.08

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6.2.08

"Uma tragédia clássica. Troco coração contra coração, em combate, a peito aberto, disse ele. Ela acreditou. O Marquês."

Popzinha mais viciante


© Autumn de Wilde





De todas as bandas a que poderia dar destaque por estes dias, escolhi esta, as Tegan and Sara. Não por serem a melhor coisa que tenho ouvido, mas porque me conseguem impôr uma relação monogâmica por algumas horas, se necessário. Eu nem conheço mais músicas, o resto pode ser uma banalidade.* Não me interessa. Duas meninas, uma no piano, outra na bateria — sou previsível. O melhor começa aos 3 minutos com run, run, run.


(e por falar em música, ainda quero, porque sou teimosa, demorar-me sobre a música que me marcou em 2007, nem que seja em 2027)



*já tenho o álbum e confirma-se: é bom.

5.2.08

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What's wrong with us?

(Sou portuense e não ia ao Arrábida Shopping há pelo menos 4 anos. As coisas que eu faço para ver o Darjeeling Limited.)



– I don’t wanna loose you as a friend.
– I promise I’ll never be your friend.
– If we fuck I’m gonna feel like shit tomorrow.
– That’s ok with me.

*

Jack – Have you been maced too?
Rita – No, I’m crying.

*

Rita – What's wrong with you?
Jack – Let me think about that. I'll tell you the next time I see you. (…) Thank you for using me.


(os diálogos foram escritos de memória. peço desculpa por eventuais imprecisões)
(estou viciada na banda sonora, é maravilhosa)

Paranoid Park - o meu segundo filme do ano chegou ao Oita.

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Em exibição no cineclube de aveiro/cinema oita de 7 a 11 de fevereiro.
design (que desta vez é pouco mais que a adaptação do cartaz original): menina limão.

3.2.08

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2.2.08

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Sobre a inauguração da exposição de poesia:

Houve algo de inusitadamente poético e irónico na teimosia do painel do Happy and Bleeding em cair. O poema, que é um verso, pergunta-nos: E se fosse só amor, o amor? Figura no topo, bem acima das nossas cabeças, e fita-nos e nós fitamo-lo a ele. Raio de pergunta. Pesa tanto que até o painel descai. O amor, o amor. Olha, descaiu outra vez. Raios partam o amor.

Até que a Ana decide subir a mesa e dar-lhe o toque final, para que não descaia mais. Pronto, já está. A Ana prepara-se para descer. A Ana salta. A Ana dá com o joelho na cadeira, faz um corte fundo, sangra e ri-se. Agora sim, happy and bleeding. Tudo no seu devido lugar.

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