3.2.07

Alice

Necoz Alenky (Alguna Cosa D’Alicia) – Jan Svankmajer, 1988, 86’
Museu d’Art Contemporani de Barcelona – MACBA, 11 de Fevereiro de 2006

Vi este filme fabuloso em Barcelona, numa sala repleta de criancinhas barulhentas. Não conheço caso de história infantil tão completa e unanimemente amada pelos adultos como a da Alice no País das Maravilhas. Aqui fica uma parte da informação fornecida pelo museu acerca do surrealista checo.

“O cinema de Svankmajer não se limita a um exercício estritamente cinematográfico, pelo que está contaminado pelas suas práticas no campo das artes visuais e da literatura. (…) Svankmajer, que pertenceu ao grupo surrealista checo, combina desde 1960 a realização de filmes com a criação de gravuras, desenhos e objectos e com a escrita de textos criativos ou ensaísticos. Animista, mais do que animador, fez “despertar” os objectos da sua letargia ao propor planos e sequências em que seres humanos e objectos convivem fantasticamente. Depois de uma reconhecida trajectória como autor de uma vintena de curtas-metragens, com títulos como Dimensions del diàleg, Jabberwocky e La caiguda de la Casa Usher (The Fall Of The House Of Usher), Svankmajer inicia-se no formato da longa-metragem com Necoz Alenky (Alguna Cosa d’Alicia), à qual se seguiram mais vinte curtas-metragens – de entre as quais se destacam La mort de l’estalinisme a Bohèmia, Foscor, llum, foscor e El manjar – para retomar o formato da longa-metragem com Lliçó Faust, Els Conspiradors del plaer, El Petit Otik e o recente Bogeria. A Alice de Svankmajer (…) cativa as crianças por meio de um mundo pleno de fantasia que os menos pequenos podem entender e querer também tocar. (…)”

Títulos em catalão e espanhol + tradução da limão-que-arranha-o-catalão.