Uma das marcas da juvenília contemplativa revela-se no modo como alguns homens fitam, em indecorosa falta de pejo, as pistas das mamas precariamente refugiadas sob tecido veranil. Deve ser desagradável manter conversa com alguém que privilegiadamente entabula diálogo visual com as mamas. Por outro lado, o não olhar de todo é uma falta de educação: sobretudo se o top for giro. Penso que o acordo social que vigora nos remete para estes termos: importa fingir indiferença ao corpóreo* de tal modo que, olhando fixamente nos olhos da "senhora das mamas", se perceba que essa fixação continuada não se faz sem um certo desvio do olhar. Ou melhor, importa que se perceba que os olhos são centro nobre e subjectivo de um sistema comunicacional que disputa com os mamilos, os seus mais notáveis epicentros.
*Corpóreo aqui recebe um sentido de carnal, numa oposição que recolhe da inventada não corporalidade dos olhos, porque tidos como espelho da alma.
»Assim falou Brunette Senette Martinica, em Avatares de um Desejo, um blog com mamas.
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Juvenília contemplativa até à morte, eis o lema que vigora. Pude comprová-la convictamente presente num senhor que em momento algum da nossa conversa despegou os olhos das minhas bolas de stress. No fundo, ele conversou 2 minutos com elas - eu fui uma mera intermediária.