




© Menina Limão, Barcelona, 2005
Às seis da manhã, quando a insónia me sabe prestes a tentar o sono, deito-me e aguardo os gritos das gaivotas. Sei que não tardarão. Desconheço se abraças o lado mau da sua ciência quando lhes chamas tuas – mas não há gostar que não seja inquieto. No meu modo de dizer welcome back to elsinore, dou-te agora as minhas gaivotas, cosmopolitas gentes de Barcelona. Vê só como parecem inofensivas.