30.7.07

Ingmar Bergman, 1918-2007

Run for cover motherfuckers!











Completamente À Prova de Morte.

15.7.07

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Duas semanas de arrasto para as terras do Sr Presidente, com ligação directa para o Andanças, e em boa companhia:

Ana Hatherly, 463 Tisanas, Quimera (leitura actual)
Joaquim Manuel Magalhães, Alta Noite Em Alta Fraga, Relógio d’Água
Maria do Rosário Pedreira, Nenhum Nome Depois, Gótica
Thomas Pynchon, V., Notícias Editorial
Michel Houellebecq, Plataforma, Bertrand Editora
Richard Adams, Era Uma Vez em Watership Down, Via Óptima
Vasco Gato, Um Mover de Mão, Assírio e Alvim*Ana Luísa Amaral, Coisas de Partir, Fora do Texto*
Anuário de Poesia – Autores Não Publicados – 1985, Assírio e Alvim*

*estes vão-me valer uma multa na Biblioteca Almeida Garrett. Aaa-me.

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O Gi perguntou, a Limão respondeu:





O que é para ti um MAU filme?
É um filme do Movimento Audiovisual Ulceroso.

Remakes ou sequelas: havendo apenas estas duas escolhas sem opção de recusa, qual assistirias?Não respondia a perguntas sobre primeiros-socorros desde a escola primária. Dependendo da gravidade da situação, talvez assistisse o remake. Em caso de vida ou morte, que morra a sequela, quase sempre me faz pensar “para que vieste ao mundo sua estúpida?”.

Que tipo de filme português gostarias de ir ver ao cinema?Um bom filme.

Que cliché cinematográfico já não tens pachorra para ver novamente?Eu tenho muita pachorra. Só que no fim desanco no filme.


Qual é o teu fan video preferido?
O que vale é que eu sempre gostei mais de bugalhos.

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Coimbra #5

A morte trouxe-me de volta a escrita. A escrita fica nos intervalos da vida. Se escrevo é porque é urgente. Se urgência existe não é morte. Também não é vida ainda, mas já é alguma coisa.

Coimbra #4


© Menina Limão


A cidade recolhe a minha pele morta. É preciso escrever se viver é menos tangível.

Coimbra #3


© Menina Limão


O final de tarde traz um anoitecer quieto. Pousámos os olhos umas nas outras e dissemos tudo nos intervalos do dobrar dos guardanapos.

Coimbra #2

abro o livro e parece de propósito.


© Menina Limão

14.7.07

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13.7.07

SBSR 2007 já tem nome



Confirma-se, o SBSR é uma grande chatice.

Mas do que eu tive mais pena, no fundo, no fundo, foi disto.

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Tenho talento para muito pouco, mas sou perita em perder comboios. Não foi o caso, hoje apanhei-o. Mas deixei o jornal, acabadinho de comprar, no banco da estação. Ainda nem tinha olhado para ele.


Cheguei ao Porto, pronta para a visita mensal à dentista. Levava um vestido colorido, às bolinhas, predominantemente azul. Acabada a consulta, vi-me ao espelho. Tinha 4 novos elásticos nos dentes. Azuis. Excelente sentido estético, o da minha dentista.


Lembrou-me aquela coisa do win some, lose some (não necessariamente por esta ordem).

12.7.07

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11.7.07

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© Isabel Lhano


E eu digo: “abraça-me”. E os teus braços fazem-se.
E eu digo: “abrasa-me”. E tu fazes-te em braços.












É neste momento que a camélia, escondida, se ruboriza e a página tinge-se sem perfume.


Joana Serrado, Tratado de Botânica, Quasi Edições

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10.7.07

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Coimbra #1

Fui a Coimbra procurar uma Lebre e ganhei uma Margarete!


© Menina Limão


Diz o Kaló, vocalista dos Bunnyranch, que Coimbra é a capital-nacional-da-esplanada-do-Tropical. Quanto a mim parece-me é que Coimbra é um mundo pequeno: bastou-me sentar na dita esplanada para me cruzar com o rapaz com quem tão bem tinha dançado uma mazurka no dia anterior, em Aveiro.

9.7.07

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Que mania de acorrentar o povo, pá

Rita e Hugo e demais curiosos,


Os últimos cinco livros que li foram:


Bernard-Marie Koltès – Na Solidão dos Campos de Algodão
Bret Easton Ellis – Psicopata Americano
Joana Serrado – Tratado de Botânica Stig Dagerman – A Nossa Necessidade de Consolo É Impossível de Satisfazer
Anna Akhmatova – Só o Sangue Cheira a Sangue


Porque sou uma macaquinha de imitação, pergunto o mesmo ao Segismundo, ao Nicky Florentino e ao Marquês.

E, como se não bastasse, à Saturnine, à Cátia, ao Tiago, ao Miguel, à Menina Tóxica e ao Rf.

8.7.07

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