29.2.12

Os álbuns de 2012, II


Laura Gibson, La Grande (2012)


Adivinha quem pôs a música no youtube. Ah, pois é, chulé. Respect.

R.I.P. Retarded brain 2010–2011

The Ring (2002), Gore Verbinski

Os álbuns de 2012, I



Evidentemente. Menos evidente para pessoas que aparentemente resolveram começar a pensar agora numa data de questões velhas, muito velhas, bastante óbvias, insignificantes. Quem não gosta tem mau gosto  evidentemente, parte dois (la la la). Quem está mais preocupado em ter má vontade, raciocínios preguiçosos, frustrações mal dirigidas e quejandos, encontra uma Menina Limão sem forças para uma aula de bê-á-bá, dado ter passado cinco dias (!) da sua vidinha a discutir a Lana del Rey no facebook. Tenham piedade desta vossa santa e reencaminhem antes os donativos para aqui.

25.2.12

Pessoas do meu sitemeter, vii

«emoções e sentimentos, de despedida de dois amantes»
[Temos. Secções XXX e XXX2]

24.2.12

RTP deus



Descobri que passei o último ano a conviver com uma das pessoas responsáveis pela programação das 5 Noites 5 Filmes, na mais completa ignorância deste facto, o que significa que passei o último ano a trocar beijinhos e a dirigir a palavra casualmente a uma pessoa perante a qual, no total conhecimento dos factos, eu teria esbugalhado os olhos, activado os raios laser e começado a agradecer numa língua desconhecida. Não sei se depois desta honesta mas massive falta de respeito pela hierarquia das coisas, eu conseguirei alguma vez regatear o meu lugar no Céu, mas pelo menos a educação sentimental já ninguém ma surripia à adolescência.

21.2.12

Montagues and Capulets






De colosso dramático a vertebrado melancólico em menos de três minutos – assim se bombeia maquiavelicamente o sangue de uma plateia.


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A imagem regista a minha noite de sexta-feira com Romeu e Julieta, pela Companhia Nacional de Bailado, no Teatro Camões. ié.

19.2.12

Cenas de baby




Olha, Sérgio, estamos na televisão!

17.2.12

Pessoas do meu sitemeter, vi

«quero a atenção de quem diz gostar de mim»
[como é evidente]

16.2.12

O Despertar do Monstro


Enki Bilal, A Feira dos Imortais / O Sono do Monstro, Colecção Grandes Autores de Banda Desenhada, Edições ASA / Público

Talvez não saibam, possivelmente porque não vos disse, mas eu sou uma pessoa (isso não invalida que seja uma besta) que começou a ler banda desenhada em 2011. O Tio Patinhas, o Donald e seus Huguinho, Zezinho e Luisinho, o Horácio, o Mickey, a Margarida e o Lucky Luke, na infância, não contam. Em adulta, atirei-me ao Corto Maltese (chama-me estúpida); depois, porque não bastavam «As Benevolentes», apresentei-lhes o «Maus» do Art Spiegelman (um livro que pensava comprar há anos, a par do «Palestina», do Joe Sacco; faço anos em Maio) e acabei aqui, no Bilal.

Antes de começar a minha pequena recensão escolar, devo dizer que «O Sono do Monstro» tem continuação, facto do qual não fui avisada. Um escândalo. Depois, que apesar de ter visto «Immortel, Ad Vitam» no cinema e de ter gostado muito (embora, é claro, não me lembre de nada), torci o nariz ao ver os desenhos de Bilal. Pensei «isto não é para mim». Enganei-me.

As histórias são projectadas no futuro (2023 é uma data comum aos dois livros, muito embora «O Sono do Monstro» ainda vá mais longe) e misturam, num cocktail muito agitado, ficção científica, fantástico, humor, política, apocalise e maminhas. O que é curioso num livro que resulta destes ingredientes é que o retrato de uma sociedade fascista, repressiva, totalitária, seja o retrato de uma sociedade reconhecível (fala-se, em 2023, de Mussolini), ainda que a alta sociedade se distinga da ralé pintando a fucinha à moda tribal (no fundo, duas vezes passado reciclado). Apesar das projecções futuristas, Bilal está menos interessado em ser um visionário como o foi Orwell (eu perguntei-lhe), e mais focado em propor uma reflexão sobre a repetição da história, a nossa comovente resistência em aprendermos com os nossos erros, a desmemoriação individual e colectiva, a crença cega na tecnologia e, claro, a importância de ter maminhas (qué que foi?). Não há, portanto, uma contaminação do fantástico nas histórias de Bilal. É verdade que em «A Feira dos Imortais» há deuses, mas até os deuses precisam de gasolina. E Nikopol, depois de habitado (não perguntem) por um deus demasiado humano para as leis da eternidade, acaba os seus dias a recitar Baudelaire, sem conseguir parar de rir, acabando por nos passar essa doença. Há lá coisa mais familiar que a poesia e a demência?

Se eu fosse um vídeo #14

15.2.12

Como foi conhecer a Rainha?



The Beatles Anthology / episode 4 (1995), Geoff Wonfor & Bob Smeaton

10.2.12

Pessoas do meu sitemeter, vi

«ser a outra manual de sobrevivência da amante»
[and we have a winner]

7.2.12

As capas de 2011, XII



2.2.12

Para bom conhecedor, 15 segundos bastam




YOU FUCKIN' BITCH!